domingo, 6 de março de 2011

Criando meninos

Dica de livro

Criando Meninos, um bestseller internacional da Editora Fundamento (Também tem o livro Criando Meninas).

 



O livro divide a vida dos meninos em 3 importantes estágios:
- Do nascimento aos seis anos
- Dos seis anos aos catorze anos
- Dos catorze anos à vida adulta.


Do nascimento aos seis anos - ele é o menino dela, da mãe. Embora a presença do pai seja de extrema importância, é a mãe a peça fundamental neste estágio. Aqui a meta é dar muito amor, segurança e fazer com que a ligação da criança com a vida seja uma experiência acolhedora, de muita felicidade e alegria.
Achei muito interessante quando o autor diz que até os 3 anos de idade é melhor que o menino fique em casa aos cuidados de alguns dos pais ou de uma babá carinhosa evitando as creches, escolinhas e hoteizinhos. Os meninos sentem mais esta separação das mães e do lar e se abatem mais facilmente com a sensação de terem sido abandonados. O autor se preocupa muito com esta separação devido a reação dos meninos, podendo ficar agressivos nesta fase e depois carregar este rótulo para o resto da vida.

Aqui é só um pequeno trecho do vasto conteúdo deste livro e tudo que eu achar muito interessante vou postando aqui no meu blog.
Então acompanhem e a dica é: dar amor para as nossas crianças, acolher sempre com carinho e segurança e propiciar alegria para os nossos bebês só faz aumentar para eles a auto-estima e a vontade de viver!
Tudo começa agora, enquanto são pequenos e inofensivos, o sorriso da mãe e olhar nos olhos dos nossos bebês com ternura abre uma porta de oportunidades e chances de nossos filhos serem pessoas felizes e confiantes.

Uma visão rápida dos três estágios citados no livro:

1. O primeiro estágio vai do nascimento aos seis anos - período em que o menino pertence principalmente à mãe. Ele é o menino "dela", embora o pai possa exercer um papel muito importante. Durante esse estágio, a meta deve ser dar amor e se­gurança, e fazer com que a "ligação" do menino à vida seja uma experiência calorosa e acolhedora.
2. O segundo estágio inclui o período que vai dos seis aos catorze anos - quando o menino, num impulso que vem de dentro, começa a querer aprender a ser homem, e se volta cada vez mais para o pai, com quem procura partilhar interesses e ativi­dades, embora a mãe continue muito envolvida e o mundo exterior também exerça atração. O objetivo desse estágio é criar competência e habilidade, desenvolvendo ao mesmo tempo afabilidade e bom humor para que ele se torne uma pessoa equilibrada. Esta é a idade em que o menino se sente seguro e feliz com sua masculinidade.
3. Finalmente, dos catorze anos à idade adulta - é o estágio em que o menino precisa de informação de mentores do sexo masculino para completar a jornada rumo à idade adulta. Mamãe e papai ficam um pouco de lado, mas devem cuidar para que bons mentores façam parte da vida de seu filho, senão, ele vai ter que contar com colegas despreparados para construir sua individualidade. 0 objetivo é adquirir habilidades, desenvolver responsabilidade e respeito próprio, fazendo parte, cada vez mais, a comunidade adulta.

O Pedro Henrique e 1 ano e meio de vida


Meu filho é adorável, inteligente, meigo, atencioso, carismático e tem uma essência muito, muito cativante. Eu que achei com minha arrogância que ensinaria muita coisa para ele, hoje me vejo aprendendo dia após dia uma coisa nova. 
O Pedro não desgruda de mim, nem eu dele. O tempo todo em casa ele fica de olhos fitos no que faço, no que digo. Se estou vendo tv ele senta no meu colo e puxa o meu rosto para ele, o tempo todo ele me dá atenção, cobra atenção, e tem horas que ele fica tão grudado que tenho a impressão que quer entrar dinovo pra dentro de mim.
É um tagarela. Fala um monte de coisas, repete o que a gente fala e tem em seu repertório um monte de "não quê" para tudo que a gente pergunta. Está na fase do não.
O desenvolvimento dele é impressionante, ele já anda a meio ano, isso faz com que ele já corra para todo lado, dê pulos, desça e suba escadas, as camas e qualquer obstáculo para ele é nada. Ele tem uma habilidade motora muito ágil e isso me deixa louca. Não há limite para ele fazer as coisas que gosta.
Tenho maior orgulho do tanto que ele é uma criança esperta, ativa, empolgante. É a alegria da nossa vida! 

Pesquisas sobre o bebê de 1 ano e meio:


Todas as coisas legais do mundo pertencem ao seu filho nesta idade, sejam as chaves do seu carro, o bichinho de pelúcia do irmão, o sapato do pai, o escorregador do parquinho. Vá ensinando a ele como dividir as coisas, sempre elogiando quando ele emprestar alguma coisa ou deixar outra criança brincar primeiro. Quando estiver contando uma história ou assistindo a um desenho, aponte os exemplos de pessoas dividindo as coisas. Mas tente não dar muita bronca quando ele não quer emprestar -- você pode deflagrar a tão famosa teimosia desta idade, e aí é que ele não vai ceder mesmo.


Seja na hora de dormir ou quando está relaxando, crianças de 1 ano e meio costumam ter estratégias para se acalmar. Pode ser um boneco ou paninho preferido (o chamado objeto transicional, ou de transição), mas às vezes é enrolar o cabelo com os dedos, se balançar ou chupar o dedo. Na maioria dos casos eles abandonam esses hábitos até os 4 anos, por isso não há necessidade de se preocupar por enquanto, vá tirando aos poucos, principalmente hábitos como chupeta e o dedo, se seu filho tem esse hábito é hora de começar a tirar.
Continue firme na rotina, são os pais que decidem a hora que a criança deve dormir, se alimentar, brincar.
Essa é a fase das descobertas. A criança quer saber sempre o que há dentro, atrás, embaixo de tudo o que vê. Se há alguns meses ela se contentava em esvaziar a gaveta, agora ela vai tentar colocar tudo de volta para ver se cabe.




Movimentos amplos ainda superam a coordenação motora fina, porque crianças de 1 ano e meio não têm paciência de ficar paradas fazendo atividades que exijam a habilidade das mãos. Algumas podem ser atraentes: pintura com os dedos, colorir com giz de cera, fazer torres com bloquinhos, abrir e fechar portas e, claro, apertar todo e qualquer botão que aparecer pela frente.
Um telefone ou controle remoto que não estejam mais funcionando podem servir de brinquedo. Colocar uma coisa dentro da outra é fascinante. Existem quebra-cabeças de madeira (em que formas se encaixam no baixo relevo) ótimos para essa fase. Um dos sinais de que a destreza manual dele está melhorando é que ele já consegue segurar um copo sem tampa e beber sem derramar (muito...).


Para melhorar o vocabulário uma boa idéia este mês é ouvir música e cantar junto com seu filho. As letras de música são uma ótima fonte de novas palavras para o vocabulário dele, que não pára de crescer. Não corrija palavras que ele pronunciar errado. Apenas as repita do jeito certo. Se ele pedir "bicôco", você diz "Olha aqui o seu biscoito". Com essa idade as crianças sabem pelo menos uma dúzia de palavras, e a maioria consegue juntar duas: "Cadê bola?" ou "Qué colo!". Caso seu filho ainda não fale pelo menos duas palavras, não deixe de mencionar isso para o pediatra na próxima consulta. Uma possibilidade é fazer uma audiometria para ver se ele está ouvindo bem. Saiba, porém, que há crianças que demoram mesmo mais para falar, assim como há as que andam ou engatinham mais tarde.




Não, não e não. Anda ouvindo muito essa palavra ultimamente? Por um lado, ela sai da sua boca a cada minuto, na tentativa de evitar algum desastre. Por outro, seu filho adora dizê-la para desafiar você. Conforme ele vai ficando mais autoconfiante, as vontades aparecem com mais força. E a você cabe decidir quando o "não" é absolutamente necessário (ele quer subir numa cadeira para mexer no fogão, por exemplo), ou quando você pode deixá-lo tentar (se ele insiste em fechar o cinto da cadeirinha do carro sozinho) por um tempo, até ver que não consegue.


Para evitar os ataques de birra, você pode usar algumas estratégias. Os chiliques sempre acontecem na hora em que você está mais ocupada, e com pressa. De manhã, por exemplo, experimente levantar 15 minutos mais cedo para fazer as coisas com calma.


Se tiver que sair com seu filho, prefira horas em que ele esteja descansado e alimentado. Leve um livro ou um brinquedo favoritos para a sala de espera do médico. E arme-se de paciência porque você nunca conseguirá evitar todos os ataques de birra -- eles são parte integrante das crianças desta idade e não perca a chance de curtir todas as fases com seu filho, até essas são extremamente importantes e você sentirá falta quando ele não for mais pequenino.